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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Reflexo das deciões do Prefeirto do Rio de Janeiro sobre aumento do volume do Aeroporto internacional do Rio de Janeiro

 

A recente decisão de transferir o tráfego aéreo do Aeroporto Santos Dumont para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) gerou grande preocupação e controvérsia entre os cidadãos e especialistas em transporte no Rio de Janeiro. A medida, promovida pelo prefeito Eduardo Paes e patrocinada pelo governo Lula, foi tomada sem a devida consideração das complexas questões de segurança que envolvem a relação entre o aeroporto, suas vias de acesso e a cidade.

 

Nos últimos dias, a cidade do Rio de Janeiro tem enfrentado uma onda alarmante de violência, com narcoterroristas promovendo um verdadeiro "show de horrores". As ações criminosas, que incluíram o fechamento da Linha Amarela, Linha Vermelha e Avenida Brasil, não apenas paralisaram importantes vias de acesso à cidade e ao aeroporto internacional, mas também obrigaram a uma intervenção das forças de segurança de maneira contundente, provocando uma grande percepção de insegurança e pavor entre os cariocas, com repercussões negativas na imprensa nacional e internacional. Os atos criminosos desta semana expuseram falhas graves na segurança pública de acesso ao aeroporto do Galeão, motivo das críticas em relação ao aumento de frequências no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Este cenário sombrio agrava os riscos para os passageiros que agora terão que transitar pelo entorno do aeroporto, uma área conhecida por ser mais vulnerável à violência em comparação com a região central onde se localiza o Aeroporto Santos Dumont.

 

Eu e inúmeros especialistas criticamos veementemente essa decisão do prefeito e do presidente da República de transferir os voos para o Galeão. Quem perde? Todos os usuários do transporte aéreo e o turismo. Estatisticamente falando, é apenas uma questão de tempo até que a violência tenha reflexos diretos sobre os usuários do transporte aéreo, seja na chegada ou na saída do Rio de Janeiro.

 

A transferência do tráfego aéreo sem um planejamento adequado que considere as realidades de segurança e acesso pode ter consequências negativas significativas. É imperativo que as autoridades reavaliem essa decisão e implementem medidas robustas de segurança e melhorias na infraestrutura para proteger os passageiros e garantir que a cidade continue sendo um destino atrativo e seguro para turistas e residentes.

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